22.11.10

the smallest...

Mulheres nascem e são criadas para esconder tudo aquilo que sentem. E no final, somos nós que morremos arrependidas por que aquilo que queriamos mais do que tudo, não aconteceu. Nossas mães nos ensinam a não fazer isso. Nossos pais nos ensinam que devemos ser ‘dificeis’. Nossa vida nos ensina que tudo que sentimos é superfluo e que todo o resto é balela.
Faz parte do sistema mais terrível do mundo. Somos assim, por que nascemos para isso. Somos treinadas para cuidar de uma casa. Nossos brinquedos são pias de plástico e bonecas que cagam. Enquanto eles ficam com toda diversão.
Somos treinadas desde pequenas a não amar. Pelo menos não explicitamente.













i'm soooo whatever...

7.11.10

ou não...

o que você espera?


se tudo que tem não supre o que você precisa...

existe um ditado que eu não me lembro que diz que a grama é de fato verde amarelado no quintal atrás de todas as casas...

e que nada é diferente do trivial e do mau feito... sendo para qualquer direção... bonito ou não...

é controverso.

um charme... um fardo... uma diferença...

é, de fato, notável...

xilocaina em dentes perfeitamente saudáveis...

te tira dos apuros da mente...

é como limão 'docinho'... ou abacaxi 'reconfortante'...

espere... e então a decepção virá como uma bala... em segundos...

ou não...

espere... e então valerá a pena..

ou não...



e todos os quases e todos os talvez...

pasta de dente nos olhos lacrimejantes...

limpar o limpo e sujar o sujo...

ou vice-versa...



Praia não é apenas uma estada... é um estado de espírito...

águas negras e chuva fina... torrencial...



não entrega o talvez...

as sacolas de mercado cheias de lama medicinal...

fora da embalagem...



ou não...



imagine o sim para a lua nova... e dirá que prefere a minguante...

respire o vento e sinta a chuva fina como navalha...

sonhos não fictícios...

realidade programada...

sete horas de olhos grandes sem interrupção...







um liquidificador sem tampa em fluxo Psico-pleno-sem-tanto-talvez...

ligue... e ele ficará parado... deseje desligar e ele decidirá o que fazer...





ou não...





um relógio que cronometra sua vida de traz para frente...

uma bomba sem relógio que sabe quando explodir...

um forte de plumas...

um gerador de energia preguiçosa...

como tudo... cheio de nada... infestado de todo o resto...





tic-taquendo... tic-taqueando...



um texto de 400 páginas nas entrelinhas sem nenhuma linha preenchida...

queira ver... e então não verá...

queira tocar... e então... fumaça...





ou não...





o vermelho no centro de todas as coisas cinzas...

o amanhã que nunca é hoje... o hoje que nunca foi ontem...

e o caldeirão ferve com a força do pensamento...



tão improvável quanto flores no outono...

tão improvável quanto sol em dia de finados...

tão improvável quanto dirigíveis movidos a vácuo...

tão improvável quanto retas em 360º...



tão improvável quanto um coração de ouro... ou de lata...







ou não...